Título: A
Seleção
Autora: Kiera
Cass
Páginas: 368
Editora: Seguinte
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765015
Ano: 2012
Nota: 3/5
Livro: 1 (Lançamento previsto para 21 de setembro de 2012 no Brasil)
Continuação: The Elite (previsto início de 2013 nos EUA)
Nota: 3/5
Livro: 1 (Lançamento previsto para 21 de setembro de 2012 no Brasil)
Continuação: The Elite (previsto início de 2013 nos EUA)
Sinopse:
Para
trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que
os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente
a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que
reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem
se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a
elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades
reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e jóias valiosas. De morar em
um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para
America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as
Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que
realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família
e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E
viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Resenha
Essa resenha foi possível graças a minha amiga Dani do Olhos de Ressaca,
que conseguiu a prova no evento de lançamento do selo Seguinte, que aconteceu
no estande da Companhia das Letras. A Seleção é o tipo de livro que muita gente vai comprar pela bela capa
ou por ser distopia. Realmente esses são um dos atributos corretos a se pensar
caso você esteja interessado em ler, comprar, pegar emprestado...
Confesso que quando conheci The Selection (título em inglês), fiquei
curioso e ao mesmo tempo receoso, pois, temia ser mais uma dessas distopias
amorosas que surgem como é o caso de: Delírio e Destino. Fã de distopias que
mostram sangue, pancaria, cidades devastadas, eu sei que estava fazendo uma
escolha um tanto inusitada. Mas o que me despertou uma curiosidade inquietante
foi: um mundo devastado, uma sociedade surge em forma de monarquias e rebeldes
que atacam o palácio frequentemente. Por quê?
Primeiro, ainda bem que o livro não foi tão "distopia romântica como imaginava". A narrativa da autora é envolvente, rápida e simples, eu não conseguia
parar de ler. A ideia da história é interessante, me prendeu e deixou curioso
por detalhes, mas a autora, infelizmente, não fez. As ideias são ótimas, mas
ela não aprofunda, eu sei que é uma trilogia, mas acho que algumas coisas
poderiam ter sido explicadas de uma maneira mais clara. Como é o dia a dia no
palácio? Os critérios que eles avaliavam as eliminações, ou seja, tudo é muito
superficial.
Por outro lado, temos os personagens. Gostei muito da America, possui uma
personalidade forte, corajosa e impetuosa. É impossível não se apegar ou se
familiazar com algum personagem. O príncipe Maxon, apesar de todas as
limitações que o mantém no palácio, se mostrou um personagem muito mais
interessante e cativante do que Aspen, pelo qual não me simpatizei em nenhum
momento. Fiquei com algumas dúvidas sobre alguns personagens, em especial o
rei.
Apesar de tudo, a Seleção é um livro diferente em sua concepção. Embora
a ideia do livro seja um reality show, achei que faltou mais brigas entre as
selecionadas, mas ao todo vale a pena a leitura. A história vai evoluindo ao
longo da trama, e deixando “crateras” a serem explicadas – assim espero – no próximo
livro The Elite, previsto para o início do ano que vem no EUA.
Recomendado!