Título: Leviatã
Autora: Scott Westerfeld
Páginas: 365
Editora: Galera Record
Ano: 2012
Nota: 4/5
Sinopse: Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à vapor e darwinistas usam imensos animais geneticamente modificados, e adaptados para a batalha. Alek Ferdinand, príncipe do império austro-húngaro, está sem saída. Perdeu seu título e o apoio do povo, restando apenas um imenso ciclope Stormwalker e um grupo leal de homens. Por outro lado, Deryn Sharp é uma jovem plebeia que se disfarça de homem para ingressar na Força Aérea Britânica. Os caminhos dela e de Alek se cruzarão de maneira inesperada, levando-os a bordo do Leviatã para uma viagem que mudará suas vidas.
Uma aventura em meio a um dos momentos mais tristes da história da humanidade.
Nunca li nada do Scott Westerfeld! Apesar de ter outros títulos do autor, confessar isso é quase um crime. A escolha de ter optado por Leviatã foi motivada pelo evento que ocorreu no final de novembro do ano passado, e contou com a presença do próprio gênio Scott. Sim, o que vi naquele evento foi um show de criatividade e simpatia. Só uma pessoa como ele pode criar mundos como Leviatã e outros que minha mente não consegue imaginar.
A história é bem interessante. O jovem Alex Ferdinand acorda no meio da madrugada e recebe a notícia que seus pais foram assassinados, e precisa fugir imediatamente. E por outro lado, temos Deryn Sharp, uma garota que se passa por um garoto para conseguir realizar seu grande sonho, ser uma aviadora.
A trama é narrada em terceira pessoa por esses dois personagens, a cada dois capítulos vemos a realidade de cada um. Essa foi uma estratégia que deu certo, a leitura flui, e os capítulos sempre terminam durante um clímax, o que me deixava mais curioso para descobrir o que iria acontecer. Tive receio ao ler este livro por ser uma história fictícia que se mistura com a realidade, e se tratando de guerra à leitura poderia ficar cansativa. Enganei-me, o modo como a construção dos personagens e a ação - que acontece a todo o momento - ficou difícil de largar.
Um aspecto que observei foi o crescimento dos personagens, tanto Alex quanto Deryn, são corajosos, espertos, até um pouco maduros eu diria. Devido as circunstâncias eles precisam tomar decisões, sacrificar, sobreviver e outros fatores que compõe essa evolução da personalidade. O único ponto negativo e confuso foi a descrição de alguns locais do Leviatã e algumas cenas de batalhas. Como os personagens e objetos se movem muito, precisei retomar o que estava lendo para imaginar melhor. Por isso, o livro traz algumas figuras que facilitam esse entendimento.
O final do livro me deixou muito interessado para Behemoth, que deve chegar este ano no Brasil. Nos EUA, o terceiro e último livro da série foi publicado em setembro de 2011.
Uma aventura em meio a um dos momentos mais tristes da história da humanidade.
Nunca li nada do Scott Westerfeld! Apesar de ter outros títulos do autor, confessar isso é quase um crime. A escolha de ter optado por Leviatã foi motivada pelo evento que ocorreu no final de novembro do ano passado, e contou com a presença do próprio gênio Scott. Sim, o que vi naquele evento foi um show de criatividade e simpatia. Só uma pessoa como ele pode criar mundos como Leviatã e outros que minha mente não consegue imaginar.
A história é bem interessante. O jovem Alex Ferdinand acorda no meio da madrugada e recebe a notícia que seus pais foram assassinados, e precisa fugir imediatamente. E por outro lado, temos Deryn Sharp, uma garota que se passa por um garoto para conseguir realizar seu grande sonho, ser uma aviadora.
A trama é narrada em terceira pessoa por esses dois personagens, a cada dois capítulos vemos a realidade de cada um. Essa foi uma estratégia que deu certo, a leitura flui, e os capítulos sempre terminam durante um clímax, o que me deixava mais curioso para descobrir o que iria acontecer. Tive receio ao ler este livro por ser uma história fictícia que se mistura com a realidade, e se tratando de guerra à leitura poderia ficar cansativa. Enganei-me, o modo como a construção dos personagens e a ação - que acontece a todo o momento - ficou difícil de largar.
Um aspecto que observei foi o crescimento dos personagens, tanto Alex quanto Deryn, são corajosos, espertos, até um pouco maduros eu diria. Devido as circunstâncias eles precisam tomar decisões, sacrificar, sobreviver e outros fatores que compõe essa evolução da personalidade. O único ponto negativo e confuso foi a descrição de alguns locais do Leviatã e algumas cenas de batalhas. Como os personagens e objetos se movem muito, precisei retomar o que estava lendo para imaginar melhor. Por isso, o livro traz algumas figuras que facilitam esse entendimento.
O final do livro me deixou muito interessado para Behemoth, que deve chegar este ano no Brasil. Nos EUA, o terceiro e último livro da série foi publicado em setembro de 2011.